sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Tão só não

Ter um tempo só meu
Sozinha
Sendo somente eu
Sem expectativas
A preencher
Sem meias palavras
A desvendar
Sem olhares anuviados
A compreender
Sem presenças outras
A perturbar
A placidez de minha alma
A doce liberdade
De estar plenamente só
Com meus sentimentos
Meus pequenos tormentos
Tolos desalentos
Com o conforto
De saber que a qualquer momento
Quando a liberdade virar sufoco
Posso retornar
Para a vida
Com a mente recuperada
Com a fé renovada
Com a alegria
A ser compartilhada
Com os que saão
Tão parte de mim

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Amor I

É tanto amor
Que transborda
De minha alma
Se solta
Irradiando
Uma luz
Que traz em si
Um silêncio
Tão pungente
Quanto mil cacofonias
Soando ao mesmo
Tempo
Esta coisa que pára
Sempre que estou
Ao lado seu
E me esqueço
Do que sou
Do que eu
E viro nós
Porque quando a sós
Com tanto amor
Nada me assusta
Senão essa força
Toda essa luz
Brilhante figura
Um único olhar
E me desanuvio
Me desintegro
Me esqueço
Me rendo
Me desconheço
Para tanto, basta um sorriso
Seu