Suponho que friozinho na barriga
Seja agradável
Nos lembra que a vida
É para sentir
E não se ficar parado
O mesmo não se pode dizer
Entretanto
Do fogo
Na boca
Do estômago
Essa irriquieta queimação
Que tira do compasso
Mente e coração
A fogueira na boca
Das entranhas
Nada tem de centelha divina
É a peso da mente em chamas
Resultado do coração que clama
A volta da paz perdida.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Ansiedade
Palavrinha estranha
Sem grande beleza
Não inspira confiança
Não pressupõe singeleza
Ansiedade é o aperto
Que trazemos no peito
Que freia o sonho
Que desenrola o novelo
Pois ao pensar
Palavra após após palavra
Momento após momento
Sentimento após sentimento
O ansioso já criou
Em si um mundo
Já rezou um terço
Já entrou em desespero
Pois a ansiedade
É uma pequena lupa
Que torna tudo veneno
Que o mundo deturpa
O ansioso
Sofre duas vezes
Ao pensar que irá sofrer
E ao esquecer de viver
Pois remoer o que não aconteceu
O que não é ato
Tão só potência
Possui nefasta consequência
Ao viver encasmurrado
No eterno porvir
O ansioso, pobre desalmado
Esquece de existir
Sem grande beleza
Não inspira confiança
Não pressupõe singeleza
Ansiedade é o aperto
Que trazemos no peito
Que freia o sonho
Que desenrola o novelo
Pois ao pensar
Palavra após após palavra
Momento após momento
Sentimento após sentimento
O ansioso já criou
Em si um mundo
Já rezou um terço
Já entrou em desespero
Pois a ansiedade
É uma pequena lupa
Que torna tudo veneno
Que o mundo deturpa
O ansioso
Sofre duas vezes
Ao pensar que irá sofrer
E ao esquecer de viver
Pois remoer o que não aconteceu
O que não é ato
Tão só potência
Possui nefasta consequência
Ao viver encasmurrado
No eterno porvir
O ansioso, pobre desalmado
Esquece de existir
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